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Os Sikhs, frequentadores do Golden Temple em Amritsar, são reconhecidos à distância: não cortam cabelo nem barba (por isso o turbante), e levam um pente pequeno para desembaraçar as longas madeixas, carregam sempre um punhal (ou uma faca) para se protegerem, usam uma calçola comprida e tem uma pulseira no braço direito. Cerca de 40.000 seguidores e turistas visitam o templo diariamente, onde homenageiam o livro sagrado, cantam, rezam, meditam, almoçam, banham-se nas águas sagradas ao redor do templo e dão uma cochiladinha no fim do dia. Juntamo-nos aos demais 39.996 e passamos algumas horas no templo. Tivemos o privilégio de ajudar na cozinha, onde Adam, mais audacioso, sentou junto aos cortadores de côco. Os demais, ficamos na ala das louças. Foi o mais próximo que me senti da linha de produção que estudei nas aulas de economia. Impressionante a organização, dependente de voluntários e fiéis.
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Debaixo de chuva, visitamos o Jallianwala Bagh, recinto onde ocorreu um dos maiores massacres da história. Números variam, mas a estimativa mais sensata é de que cerca de 1500 indianos foram assassinados por soldados britânicos. Diz a história que era proibido reunir-se em locais públicos. Difícil apurar os fatos, ainda marcados por balas de revólver nas paredes de barro.
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