4.19.2011

Para quem ficar por aqui

Quando eu me for, me joguem no mar?

Me joguem no mar por dois motivos.

Um, porque descobri que um enterro em SP custa uns vinte e cinco mil reais... Façam uma festa com música ao vivo, muita bebida e salgadinho. E deixem entrar interessados e curiosos.

E, dois, o fato de ter meu nome carvado em uma pedra, para sempre, é angustiante. Quando acabar, eu quero ir. Sem pedra, sem buraco, sem caixa, sem cerimônia, sem flores, sem vínculos, sem nome. Do jeito que cheguei aqui.

Quando eu me for, me deixem ir.


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