A cada 15m. De hora em hora. A cada 2 horas. 3 vezes ao dia. Com 12h de intervalo. Dia sim, dia não. 1x por semana.
A doce melodia do despertador há 2 anos, 2 meses e 13 dias vinha acompanhada de glóbulos, colheres, copinhos, bolsa de àgua quente, gotinhas, gelo.
E eis que a pequenina que acordava entre 3 e 342 vezes por noite resolve dormir. Até às 8:15. Da manhã seguinte. De uma manhã em que eu tinha médico às 8:00.
Belladona, Infludoron, Arnica, Novalgina, Thuya, Amoxicilina, Hyxizine, Protopic, Cefalexina. Nada. Estranho. Estranho voltar a dormir tantas horas seguidas.
Aos 22 anos morei em Málaga por 3 meses. Esconder o despertador era um ritual noturno para garantir a pontualidade no Ayuntamiento de Torremolinos.
Os ciclos se repetem.
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